Sulpirida
Composição
Comprimidos 200 mg: Cada comprimido contém: Sulpirida 200 mg.
Indicação
Esquizofrenia.
Contra-indicações
EQUILID é contra-indicado em pacientes com diagnóstico ou suspeita
de feocromocitoma.
Precauções e advertências
Uso na gravidez: Embora estudos clínicos de teratogenicidade não
tenham demonstrado toxicidade fetal e não tenha havido registro de malformações
durante anos de uso clínico, deve-se evitar a administração
de EQUILID nas primeiras 16 semanas de gravidez. Síndrome neuroléptica
maligna: Como todo neuroléptico, a presença de hipertermia inexplicada
pode indicar a ocorrência da síndrome neuroléptica maligna.
Neste caso, deve-se suspender a medicação, até que a origem
da febre seja identificada. Deve-se administrar com precaução
a pacientes com: epilepsia (a sulpirida reduz o limiar convulsionante e produz
leve alteração do EEG); doença de Parkinson (a sulpirida
agrava os sintomas da doença e interfere na ação da levodopa);
hipertensão arterial (a sulpirida pode produzir crises hipertensivas
devido ao potencial efeito dopaminérgico); distúrbios endócrinos
(especialmente distúrbios hipofisários); insuficiência renal
(devido a sua eliminação renal); em idosos (a sensibilidade ao
produto está aumentada); neoplasia mamária (devido à potencial
estimulação do tecido mamário por um aumento de prolactina).
Interações medicamentosas
EQUILID pode potencializar os efeitos sedativos de álcool, hipnóticos,
tranqüilizantes, anestésicos, anti-histamínicos e apresentar
efeito aditivo ao dos anti-hipertensivos (produzindo ocasionalmente hipotensão
ortostática). É desaconselhável sua associação
à levodopa, por ser antagonista da mesma.
Reações adversas
Neurológicas: Sedação ou sonolência, discinesia precoce
(torcicolo espasmódico, crises oculogíricas, trismo) e síndrome
extrapiramidal, que diminuem com a administração de um antiparkinsoniano
anticolinérgico; discinesia tardia, que pode ocorrer em todo tratamento
prolongado com neurolépticos; não é controlável
com anticolinérgicos, que podem exacerbar os sintomas. Endócrinas
e metabólicas: Hiperprolactinemia, que pode causar amenorréia,
galactorréia, ginecomastia, impotência ou frigidez. Autonômicas:
Crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas), hipotensão
ortostática.
Posologia
Esquizofrenia: 400 a 800 mg ao dia, em duas tomadas. A posologia pode ser aumentada,
se necessário, até o máximo de 1.200 mg ao dia. Sintomas
predominantemente excitatórios (delírios, alucinações)
respondem melhor a doses maiores, iniciando-se o tratamento com 400 mg, 2 vezes
ao dia, e aumentado-se até 1.200 mg ao dia, se necessário. Sintomas
predominantemente depressivos respondem melhor a doses iguais ou inferiores
a 800 mg ao dia. Pacientes com sintomatologia mista respondem geralmente a uma
posologia de 400-600 mg, duas vezes ao dia.
Superdosagem
As manifestações clínicas de superdosagem variam de acordo
com a quantidade de droga ingerida. Abrangem desde agitação e
obnubilação mental, sintomas extrapiramidais de variados graus,
até hipotensão e coma. O tratamento inclui monitoração
apropriada, diurese osmótica alcalina e, se necessário, drogas
antiparkinsonianas. Tentativas de indução de êmese são
ineficazes devido à ação antiemética central da
sulpirida. Há registros de superdosagem com até 16 g, sem morte
do paciente.
Apresentação
Comprimidos: Caixa com 20.