Melleril®

Cloridrato de tioridazina

Uso adulto e pediátrico (crianças acima de 1 ano de idade)


Formas farmacêuticas e apresentações - Drágeas: Embalagens com 20 drágeas de 10 mg, 25 mg, 50 mg ou 100 mg. Comprimidos retard: Embalagem com 20 comprimidos retard de 200 mg. Solução oral: Embalagem com 50 ml de solução oral concentrada 30 mg/ml em conteúdo alcoólico (3% por volume) com dosador graduado em miligramas.

Composição
Componente ativo 1 Drágea Comprimido retard Solução oral concentrada
Cloridrato de tioridazina 10 mg, 25 mg, 200 mg
50 mg e 100 mg
Tioridazina na forma de cloridrato 30 mg/ml

Cada drágea de 10 mg, 25 mg, 50 mg ou 100 mg contém, respectivamente, 10 mg, 25 mg, 50 mg ou 100 mg de cloridrato de tioridazina. Excipientes: Amido, polivinilpirrolidona, lactose, talco, dióxido de silício, estearato de magnésio, goma-arábica, dióxido de titânio, laca, espermacete, óxido de ferro amarelo (exceto para dosagem 50 mg), óxido de ferro marrom (somente para dosagem 25 mg) e açúcar. O comprimido retard de 200 mg contém 200 mg de cloridrato de tioridazina. Excipientes: Acetato de polivinila, emulsão de silicone, acetato de ftalato de celulose, celulose microcristalina, álcool cetílico, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho. A solução contém 30 mg/ml de tioridazina na forma de cloridrato. Excipientes: Aroma de cereja, nipagin, nipazol, hidróxido de sódio, sorbitol e álcool etílico.

Informações ao paciente - Ação esperada do medicamento: MELLERIL é um neuroléptico com atividade farmacológica básica similar à de outras fenotiazinas, mas seu espectro clínico mostra diferenças significativas em relação a outros agentes dessa classe. As características típicas de MELLERIL são sua baixa tendência de causar efeitos extrapiramidais e sua baixa atividade antiemética. Cuidados de armazenamento: As drágeas devem ser protegidas do calor excessivo (temperaturas superiores a 40°C). Os comprimidos retard 200 mg devem ser protegidos do calor (manter abaixo de 30°C). A solução deve ser protegida da luz. Prazo de validade: O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade. Gravidez e lactação: Mães que utilizam MELLERIL não devem amamentar. Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Cuidados de administração: Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas: Podem ocorrer sedação, vertigem, congestão nasal, boca seca, distúrbios de acomodação visual, retenção ou incontinência urinária. Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. Ingestão concomitante com outras substâncias: MELLERIL acentua o efeito depressor do SNC causado por bebidas alcoólicas. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Contra-indicações e precauções: MELLERIL é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade a outras fenotiazinas e de doença cardiovascular grave. Exames laboratoriais (hemograma, testes de função hepática) devem ser feitos conforme orientação de seu médico. Efeito sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: Devido ao efeito sedativo, deve-se ter cuidado em atividades que necessitem atenção, como dirigir veículos e/ou operar máquinas. Atenção: As doses da solução oral concentrada devem ser diluídas em água ou suco ácido (laranja, limão, etc.), imediatamente antes do uso (ver Posologia). Nota: Quando exposta à luz, MELLERIL Solução oral fica azul. Essa alteração de cor é reversível no escuro e não tem influência sobre a atividade ou tolerabilidade do produto.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Informações técnicas

Farmacodinâmica - MELLERIL é um neuroléptico cujo perfil farmacológico básico é similar à de outras fenotiazinas, mas seu espectro clínico mostra diferenças significativas em relação a outros agentes dessa classe. As características típicas de MELLERIL são sua baixa tendência de causar efeitos extrapiramidais e sua baixa atividade antiemética. MELLERIL apresenta margem terapêutica ampla e é bem tolerado na faixa de dosagem recomendada. Doses baixas e médias são prescritas para tensão e ansiedade, e contra múltiplos sintomas (agitação, depressão e distúrbios do sono) de transtornos mentais não-psicóticos. Em doses elevadas MELLERIL é eficaz no controle dos sintomas graves de transtornos psicóticos e não-psicóticos. A solução oral é indicada especialmente para uso pediátrico e geriátrico.

Farmacocinética - Absorção: MELLERIL é absorvido rápida e completamente no trato gastrintestinal. Concentrações plasmáticas máximas são obtidas 2 a 4 horas após a ingestão. A biodisponibilidade sistêmica média é de cerca de 60% e existe uma considerável variabilidade inter-paciente na exposição. Com MELLERIL Comprimidos retard, a absorção é prolongada, sendo atingidas concentrações plasmáticas máximas 2 a 4 horas mais tarde do que com as formas não-retard. Distribuição: A taxa de ligação a proteínas é elevada (superior a 95%) e o volume de distribuição relativa é de cerca de 10 l/kg. A tioridazina atravessa a placenta, e passa para o leite materno. A tioridazina e seus principais metabólitos (sulforidazina e mesoridazina) atravessam a barreira hematoencefálica e podem ser detectados no fluido cerebroespinhal. As proporções de concentração dos dois metabólitos, do fluido cerebroespinhal para o plasma, são maiores do que aquela do composto original, indicando que ambos contribuem significantemente para a atividade antipsicótica da droga. Biotransformação: A tioridazina é extensivamente metabolizada no fígado pelo citocromo P450 2D6. Seus principais metabólitos, mesoridazina e sulforidazina, possuem propriedades farmacodinâmicas similares àquelas do composto original. Eliminação: A excreção se dá principalmente nas fezes (50%), mas também pelos rins (menos que 4% como droga inalterada e cerca de 30% como metabólitos). A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 10 horas.

Indicações - Sintomas variados de transtornos psicóticos e não-psicóticos, caracterizados por agitação, ansiedade, tensão, depressão com agitação e distúrbios do sono. MELLERIL é particularmente útil: em pacientes psicóticos crônicos hospitalizados; em pacientes psicóticos ambulatoriais; em pacientes geriátricos com agitação, ansiedade ou estados combinados de ansiedade e depressão graves, geralmente associados com graus variados de síndrome cerebral orgânica; durante supressão do álcool, para o alívio de sintomas como ansiedade, agitação, hostilidade ou alucinações; como auxiliar no tratamento de depressão com agitação; em crianças com distúrbios graves de comportamento como instabilidade emocional, hiperexcitabilidade, hiperatividade motora e agressividade.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à tioridazina ou a outros componentes da formulação. MELLERIL também é contra-indicado em pacientes com história de reações de hipersensibilidade, tais como fotossensibilidade grave ou hipersensibilidade à outras fenotiazinas, em estados comatosos ou depressão acentuada do sistema nervoso central, em história de condições hematológicas sérias (por exemplo, depressão da medula óssea) e doenças cardiovasculares graves, especialmente arritmias clinicamente relevantes. MELLERIL não deve ser administrado a crianças com menos de 1 ano de idade.

Advertências - Distúrbios extrapiramidais: Uma variedade de síndromes neurológicas, em particular envolvendo o sistema extrapiramidal, ocorrem após o uso de várias drogas antipsicóticas: distonia aguda, acatisia, parkinsonismo e discinesia tardia. Apesar do risco com a tioridazina ser relativamente baixo e virtualmente ausente em doses baixas, podem ocorrer sintomas extrapiramidais, especialmente, com altas doses de MELLERIL. Discinesia tardia: Existem relatos raros de discinesia tardia em pacientes que estejam recebendo tioridazina. Apesar de nenhuma associação clara entre o desenvolvimento desta síndrome e a duração do tratamento com droga antipsicótica ter sido mostrada, a descontinuação ou redução à dose mínima efetiva deve ser considerada em pacientes que desenvolvam sinais e sintomas de discinesia tardia durante terapia com MELLERIL. Síndrome neuroléptica maligna (SNM): Esta síndrome foi relatada em casos muito raros em associação com a tioridazina. Esta síndrome é uma doença potencialmente fatal caracterizada por rigidez muscular, hipertermia, alteração de consciência e disfunção autonômica (pulso ou pressão irregulares, taquicardia, diaforese e arritmias cardíacas). Sinais adicionais podem incluir creatinina fosfoquinase elevada, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Nos casos em que a SNM se desenvolve e em pacientes com febre alta inexplicável, sem manifestações clínicas adicionais de SNM, MELLERIL deve ser descontinuado. Se um paciente necessita de tratamento com drogas antipsicóticas após recuperação de SNM, a reintrodução da terapia deve ser cuidadosamente considerada, uma vez que recorrências de SNM foram relatadas. Limiar convulsivo: Muitas drogas neurolépticas, incluindo a tioridazina, podem diminuir o limiar convulsivo e induzir padrões de descarga no EEG que são associados a distúrbios epilépticos. Contudo, MELLERIL mostrou ser útil no tratamento de distúrbios de comportamento em pacientes epilépticos. Em tais casos, a medicação anticonvulsivante deve ser mantida, a dosagem de antipsicóticos deve ser aumentada gradativamente e a possibilidade de interações e ajustes da dose de antiepiléptico deve ser considerada (ver Interações medicamentosas). Doença cardiovascular: É aconselhável cautela em pacientes com história de doença cardiovascular, especialmente em idosos e naqueles com insuficiência cardíaca congestiva, distúrbios de condução, arritmias ou instabilidade circulatória (ver Contra-indicações). Assim como outras fenotiazinas, aumentos no intervalo QT e arritmias cardíacas foram relatadas em associação com a tioridazina. Essas alterações são usualmente confinadas a altas doses e são mais prováveis de ocorrerem quando os níveis sangüíneos de potássio estão baixos. Relatos ocasionais implicaram a terapia com fenotiazina em alguns casos de morte súbita. Apesar da retrospectiva de tais casos ser difícil de interpretar, casos isolados de morte súbita em indivíduos jovens aparentemente saudáveis, podem ser diretamente atribuíveis a arritmias cardíacas seguidas de tratamento com tioridazina. Recomenda-se precaução em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, hipertrofia prostática ou doença cardiovascular (doença cardiovascular grave é contra-indicação). Embora a incidência de leucopenia e/ou agranulocitose com MELLERIL seja baixa, como com qualquer outro fenotiazínico, deve-se realizar hemogramas regularmente durante os primeiros meses de tratamento e imediatamente, se ocorrerem sinais clínicos sugestivos de discrasia sangüínea.

Gravidez e lactação - Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Estudos de embriotoxicidade em animais falharam em mostrar um efeito teratogênico de MELLERIL. A droga deve ser usada durante a gravidez somente se os benefícios para a mãe suplantarem os possíveis riscos para o feto. A tioridazina atravessa a placenta e passa para o leite materno, possivelmente causando sonolência e um aumento no risco de distonia e discinesia tardia na criança. O uso de MELLERIL durante a lactação deve, portanto, ser evitado. Durante a gravidez, MELLERIL somente deve ser prescrito em circunstâncias imperativas. Mães tratadas com MELLERIL não devem amamentar.

Efeitos na habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas - Pacientes que estejam recebendo MELLERIL devem ser avisados de que visão borrada, sonolência e outros sintomas do SNC podem ocorrer. MELLERIL pode prejudicar a capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Interações medicamentosas - Depressores do SNC: Os fenotiazínicos podem acentuar os efeitos depressores de álcool e outras substâncias depressoras, tais como benzodiazepinas, maprotilina ou anestésicos gerais, sedativos e anti-histamínicos, os efeitos antimuscarínicos de anticolinérgicos e os efeitos inibidores cardíacos da quinidina. Agentes antiparkinsonianos: Os efeitos da levodopa e de MELLERIL podem ser inibidos quando essas drogas são utilizadas concomitantemente. Antiepilépticos: Os fenotiazínicos, incluindo a tioridazina, podem reduzir o limiar convulsivo em pacientes epilépticos. Os níveis séricos de fenitoína podem estar elevados ou diminuídos pelo uso da tioridazina e pode ser necessário o ajuste da posologia. O uso concomitante com carbamazepina parece não ter efeito no nível sérico da tioridazina ou carbamazepina. Vasoconstritores adrenérgicos: Devido à sua ação adrenolítica, os fenotiazínicos podem reduzir o efeito pressor de vasoconstritores adrenérgicos (por exemplo, efedrina e fenilefrina). Inibidores da MAO: O uso simultâneo de inibidores da MAO pode prolongar e intensificar os efeitos sedativos e antimuscarínicos dos fenotiazínicos ou dos inibidores da MAO. Lítio: Complicações neurotóxicas graves, efeitos extrapiramidais e episódios de sonambulismo foram descritos em pacientes tratados concomitantemente com lítio e fenotiazinas, incluindo tioridazina. O uso concomitante de lítio pode agravar os sintomas extrapiramidais e a neurotoxicidade causada por neurolépticos. O efeito antiemético dos fenotiazínicos pode mascarar os primeiros sinais de toxicidade do lítio. Anti-hipertensivos e betabloqueadores: Como resultado da inibição do metabolismo, o uso simultâneo de betabloqueadores pode aumentar os níveis plasmáticos de cada medicação, possivelmente resultando em hipotensão severa, arritmias cardíacas ou efeitos colaterais no SNC. Antiácidos e antidiarréicos: Essas drogas podem inibir a absorção gastrintestinal de fenotiazínicos. Quinidina: Administração concomitante com tioridazina pode levar à uma depressão miocárdica aditiva. Antiarrítmicos/prolongamento do intervalo QT: Uma vez que as fenotiazinas, incluindo MELLERIL, podem induzir alterações no ECG, tais como prolongamento do intervalo QT, elas devem ser utilizadas com cautela em pacientes que estejam recebendo drogas que tenham efeito similar. Diuréticos tiazídicos: O uso concomitante de fenotiazinas e diuréticos tiazídicos pode resultar em hipotensão grave e a hipocalemia diurética-induzida pode potencializar a cardiotoxicidade tioridazina-induzida. Antidiabéticos: Fenotiazinas afetam o metabolismo de carboidrato e, portanto, podem interferir no controle de pacientes diabéticos. Agentes anticolinérgicos: O uso concomitante com fenotiazinas pode exacerbar efeitos colaterais anticolinérgicos, incluindo psicoses atropina-like, constipação grave, íleo adinâmico e efeitos hiperpiréticos potencialmente levando à hipertermia. Metabolismo do citocromo P450 2D6: Tioridazina é metabolizada pelo citocromo P450 2D6 e ela mesma é um inibidor desta via. Os efeitos da tioridazina podem, portanto, ser aumentados e prolongado por drogas que inibam esta isoforma de P450, tais como cimetidina, fluoxetina, paroxetina e moclobemida. Antidepressivos tricíclicos: A co-medicação pode resultar em níveis plasmáticos aumentados de depressivos tricíclicos e/ou fenotiazinas. Como resultado, foram relatadas arritmias cardíacas em pacientes que estavam recebendo tioridazina e antidepressivos tricíclicos concomitantemente. Barbitúricos: O uso concomitante com fenotiazinas pode resultar em níveis séricos reduzidos de ambas as drogas e uma resposta aumentada se uma das drogas é retirada. Anticoagulantes: A co-medicação com fenotiazinas pode causar um elevado efeito hipoprotrombinêmico, presumivelmente devido à competição enzimática, necessitando de uma cuidadosa monitorização da protrombina plasmática.

Reações adversas - Como com outras fenotiazinas, os efeitos colaterais de MELLERIL são dose-dependentes e normalmente representam efeitos farmacológicos exagerados. As reações adversas são leves e transitórias dentro da faixa de dosagem recomendada. Sistema nervoso central: Muito comum: sedação, sonolência; comum: tontura; incomum: confusão, agitação, alucinação, irritabilidade, dor de cabeça; raro: pseudoparkinsonismo, convulsões, sintomas extrapiramidais (tremor, rigidez muscular, acatisia, discinesia, distonia), hipercinesia, discinesia tardia; muito raro: depressão, insônia, pesadelos, reações psicóticas, síndrome neuroléptica maligna. Sistema nervoso autônomo/efeitos anticolinérgicos: Comum: boca seca, visão borrada, distúrbios de acomodação e congestão nasal; incomum: náuseas, vômitos, diarréia, constipação, perda de apetite, retenção ou incontinência urinária; raro: palidez e tremor; muito raro: íleo paralítico. Sistema cardiovascular: Comum: hipotensão ortostática; incomum: alterações no ECG, tais como prolongamento do intervalo QT, taquicardia; raro: arritmias; muito raro: morte súbita. Sistema endócrino: Comum: galactorréia; incomum: amenorréia, irregularidades menstruais, alteração de peso, distúrbios de ereção, inibição da ejaculação; raro: priapismo; muito raro: edema periférico. Sangue: Raro: leucopenia, agranulocitose e trombocitopenia; muito raro: anemia e leucocitose. Figado: Incomum: anormalidade das enzimas hepáticas; raro: hepatite. Pele: Raro: dermatite, erupções cutâneas, urticária, erupções alérgicas e fotossensibilidade. Outras: Raro: inchaço da parótida, hipertermia, depressão respiratória. Raros casos de retinopatia pigmentar após tratamento prolongado, principalmente com doses superiores à dose máxima recomendada de 800 mg por dia.

Posologia - A posologia e o horário de tomada do medicamento devem ser ajustados individualmente, de acordo com a natureza e a gravidade dos sintomas. Recomenda-se iniciar com doses baixas e aumentá-las gradativamente até que se atinja o nível plenamente eficaz. As quantidades diárias totais de MELLERIL Drágeas são geralmente administradas em 2 a 4 doses. MELLERIL Comprimidos retard não devem ser mastigados. MELLERIL Solução oral concentrada 30 mg/ml deve ser diluída em água ou suco cítrico. Cada dose deve ser diluída no momento de usar. Acompanha dispositivo dosador graduado em miligramas com marcação nas doses de 25, 50, 100 e 150 mg. Recomenda-se utilizar 2 colheres das de sopa de líquido diluente para cada dose de 25 mg. Para doses maiores, aumentar o volume de líquido. Doses diárias médias: Adultos: Pacientes psicóticos hospitalizados: 100 a 600 mg; pacientes psicóticos ambulatoriais 50 a 300 mg; pacientes com quadros de depressão com agitação e pacientes geriátricos: 25 a 200 mg; pacientes em supressão de álcool 100 a 200 mg; distúrbios mentais não-psicóticos graves 25 a 150 mg. Dose diária máxima: 800 mg. Crianças (a partir de 1 ano de idade): 1 a 4 mg/kg de peso corpóreo, diariamente. Em pacientes com peso abaixo do normal, com doença renal ou hepática, ou em pacientes geriátricos, recomenda-se iniciar o tratamento com doses mais baixas e aumentá-las mais lentamente.

Superdosagem - Sintomas: Boca seca, náusea, vômito, íleo paralítico, congestão nasal, retenção urinária, visão borrada, rabdomiólise, sedação, confusão, agitação, sonolência, desorientação, efeitos extrapiramidais, hipercinesia, hipertermia, convulsões, coma, taquicardia, arritmia, hipotensão, colapso, depressão respiratória, parada respiratória e edema pulmonar. Tratamento: Lavagem gástrica* seguida de administração de carvão ativado. Indução de êmese deve ser evitada devido ao risco de reações distônicas e o potencial de aspirar o vômito. Cuidados gerais e monitorização de possíveis efeitos sobre os sistemas cardiovascular, respiratório e nervoso central. O tratamento para a hipotensão pode exigir fluidos intravenosos e vasopressores. As potentes propriedades bloqueadoras alfa-adrenérgicas da fenotiazina torna o uso de vasopressores com propriedades mistas de agonistas alfa e beta-adrenérgicos, incluindo adrenalina e dopamina, inapropriado. Pode resultar vasodilatação paradoxal e hipotensão. Em caso de convulsões, os barbitúricos devem ser evitados, uma vez que eles podem potencializar a depressão respiratória induzida pela fenotiazina. (*Nota: Em caso de superdosagem aguda com MELLERIL 200 mg Comprimidos retard, use uma sonda gástrica com o maior diâmetro possível.)

Venda Sob Prescrição Médica.

Só pode ser vendido com retenção de receita.

Fabricado de acordo com o processo original de Novartis AG, Suíça; resultante da fusão de Ciba-Geigy e Sandoz.

® Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça.

Serviço de Informações ao Cliente: 0800-113003 (Ligação gratuita).

Registro no M.S. 1.0068.0051.

NOVARTIS Biociências S/A.