Seroquel

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

SEROQUEL 25 mg é apresentado em embalagens contendo 14 comprimidos revestidos.
SEROQUEL 100 mg é apresentado em embalagens contendo 28 comprimidos revestidos.
SEROQUEL 200 mg é apresentado em embalagens contendo 28 comprimidos revestidos.

USO ADULTO


COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25 mg contém:
fumarato de quetiapina ......................... 28,78 mg*
Equivalente a 25 mg de quetiapina.
Excipientes: povidona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio tipo A, estearato de magnésio, metilhidroxipropilcelulose, macrogol 400, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e água purificada.

Cada comprimido de 100 mg contém:
fumarato de quetiapina ......................... 115,13 mg*
Equivalente a 100,00 mg de quetiapina.
Excipientes: povidona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio tipo A, estearato de magnésio, metilhidroxipropilcelulose, macrogol 400, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho e água purificada.

Cada comprimido de 200 mg contém:
fumarato de quetiapina ......................... 230,26 mg*
Equivalente a 200,00 mg de quetiapina.
Excipientes: povidona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio tipo A, estearato de magnésio, metilhidroxipropilcelulose, macrogol 400, dióxido de titânio e água purificada.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Propriedades farmacodinâmicas
A quetiapina é um agente antipsicótico atípico que interage com ampla gama de receptores de neurotransmissores, exibindo maior afinidade por receptores de serotonina (5HT2) do que para receptores de dopaminérgicos D1 e D2 no cérebro. A quetiapina tem também alta afinidade nos receptores histaminérgicos e a1- adrenérgicos, afinidade mais baixa nos receptores a2-adrenérgicos, mas não possui afinidade apreciável nos receptores muscarínicos colinérgicos ou benzodiazepínicos. A quetiapina é ativa em testes de atividade antipsicótica como, de esquiva condicionada.

Os resultados de estudos em animais que prevêem o risco de causar sintomas extrapiramidais revelaram que a quetiapina causa apenas catalepsia fraca em doses eficazes de bloqueio do receptor dopaminérgico D2. Os resultados também revelaram uma redução seletiva na descarga dos neurônios dopaminérgicos mesolímbicos A10 versus neurônios nigroestriatais A9 envolvidos na função motora e mostraram que a quetiapina exibe uma tendência mínima de causar distonia em macacos sensibilizados com neurolépticos. Os resultados de 3 estudos clínicos controlados com placebo, incluindo um que usou uma faixa de dose de 75 a 750 mg/dia de SEROQUEL, não identificaram nenhuma diferença entre SEROQUEL e placebo quanto à incidência de sintomas extrapiramidais ou uso concomitante de anticolinérgicos.

SEROQUEL não produz elevações prolongadas da prolactina. Ao final de um estudo clínico de dose fixa múltipla, não houve diferença nos níveis de prolactina entre SEROQUEL, na faixa de dose recomendada, e placebo.

Em estudos clínicos, SEROQUEL mostrou-se eficaz no tratamento dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Em um estudo comparativo com clorpromazina e dois comparativos com haloperidol, SEROQUEL mostrou eficácia similar a curto prazo.

Propriedades farmacocinéticas
A quetiapina é bem absorvida e extensivamente metabolizada após administração oral. Os principais metabólitos no plasma humano não têm atividade farmacológica significante.

A biodisponibilidade da quetiapina não é afetada de forma significativa pela administração com alimentos. A meia-vida de eliminação da quetiapina é de aproximadamente 7 horas. A quetiapina liga-se em aproximadamente 83% das proteínas do plasma.

Estudos clínicos demonstraram que SEROQUEL é eficaz quando administrado duas vezes ao dia. Isto foi confirmado por dados obtidos a partir de estudo de tomografia com emissão de pósitrons (PET), o qual mostrou que as ocupações dos receptores 5HT2 e D2 são mantidas por até 12 horas após a administração da quetiapina.

A farmacocinética da quetiapina é linear e não difere entre homens e mulheres.

A depuração média da quetiapina no idoso é aproximadamente 30% a 50% menor do que a observada em adultos com idade entre 18 e 65 anos.

A depuração plasmática média da quetiapina foi reduzida em aproximadamente 25% em pacientes com insuficiência renal severa (depuração da creatinina menor que 30 ml/min/1,73 m2) e em pacientes com insuficiência hepática (cirrose alcoólica estável), mas os valores individuais de depuração estão dentro da faixa para indivíduos normais.

A quetiapina é extensivamente metabolizada, com a droga-mãe representando menos de 5% do material inalterado relacionado ao fármaco na urina ou fezes, após administração de quetiapina marcada radioativamente. Aproximadamente 73% da radioatividade é excretada na urina e 21% nas fezes.

Investigações in vitro estabeleceram que CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450.

A quetiapina e diversos de seus metabólitos foram considerados inibidores fracos das atividades do citocromo P450 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4, mas apenas em concentrações pelo menos de 10 a 15 vezes mais altas que aquelas observadas na faixa de dose eficaz usual de 300 a 450 mg/dia em seres humanos. Com base nestes resultados in vitro, é improvável que a administração concomitante de quetiapina e outros fármacos resulte em inibição clinicamente significante do metabolismo de outros fármacos mediado pelo citocromo P450.

Dados pré-clínicos de segurança
Estudos de toxicidade aguda
A quetiapina tem baixa toxicidade. Os resultados encontrados em camundongos e ratos após dose oral (500 mg/kg) ou intraperitoneal (100 mg/kg) foram típicos de um agente neuroléptico efetivo e inclui decréscimo da atividade motora, ptose, perda dos reflexos direitos, fluido ao redor da boca e convulsões.

Estudos de toxicidade com doses repetidas
Em estudos de doses múltiplas em ratos, cachorros e macacos, foram observados efeitos previstos de antipsicóticos no SNC para a quetiapina (por exemplo, sedação em doses baixas e tremor, convulsões ou prostração em altas doses).

A hiperprolactinemia, induzida pela atividade antagonista da quetiapina ou de seus metabólitos no receptor D2 da dopamina, variou entre as espécies, mas foi mais acentuada no rato, e uma faixa de efeitos conseqüentes a isso foram observados em 12 meses de estudo, incluindo hiperplasia mamária, aumento do peso da pituitária, diminuição do peso uterino e aumento do crescimento das fêmeas.
Efeitos hepáticos morfológicos e funcionais reversíveis, consistentes com indução de enzima hepática, foram observados em camundongos, ratos e macacos.

A hipertrofia da célula folicular da tireóide e alterações concomitantes nos níveis plasmáticos dos hormônios tireoidianos ocorreram em ratos e macacos.

A pigmentação de uma série de tecidos, particularmente a tireóide, não foi associada a nenhum efeito morfológico ou funcional.

Aumentos transitórios na velocidade cardíaca, desacompanhadas de efeito na pressão sanguínea, ocorreram em cachorros.

Cataratas triangulares posteriores observadas em cachorros após 6 meses de tratamento em doses de 100 mg/kg/dia foram consistentes com a inibição da biossíntese de colesterol nas lentes. Nenhuma catarata foi observada em macacos Cynomolgus dosados com até 225 mg/kg/dia nem em roedores. Monitorização em estudos clínicos não revelou no homem nenhuma opacidade de córnea relacionada à droga.

Nenhuma evidência de redução de neutrófilos ou agranulocitose foi vista nos estudos de toxicidade.

Estudos de carcinogenicidade
Em estudos em ratos (doses de 0, 20, 75 e 250 mg/kg/dia), a incidência de adenocarcinomas mamários em ratas aumentou em todas as doses, conseqüência da prolongada hiperprolactinemia.

Em ratos machos (250 mg/kg/dia) e camundongos (250 e 750 mg/kg/dia), houve um aumento na incidência de adenomas benignos da célula folicular tireoidiana, consistente com mecanismos específicos de roedores resultantes da intensificação da depuração de tiroxina hepática.

Estudos de reprodução
Efeitos relacionados aos níveis elevados de prolactina (redução marginal na fertilidade de machos e pseudo-gravidez, períodos prolongados de diestro, aumento do intervalo pré-coito e redução na taxa de gravidez) foram observados em ratos, apesar de estes efeitos não serem diretamente relevantes aos humanos por causa das diferenças de espécie no controle hormonal de reprodução.

A quetiapina não apresentou efeitos teratogênicos .

Estudos de mutagenicidade
Estudos de toxicidade genética com quetiapina mostraram que ela não é mutagênica ou clastogênica.


INDICAÇÃO
SEROQUEL é indicado para o tratamento da esquizofrenia.


CONTRA-INDICAÇÃO

SEROQUEL é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula.


PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Doença cardiovascular
SEROQUEL pode induzir hipotensão ortostática, especialmente durante o período inicial de titulação da dose. Isto é mais comum em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens.

Em estudos clínicos, a quetiapina não foi associada ao aumento persistente dos intervalos QTc. No entanto, assim como para outros antipsicóticos, deve-se ter cautela ao prescrever quetiapina com fármacos que prolonguem o intervalo QTc, especialmente no idoso.

SEROQUEL deve ser usado com cuidado em pacientes com doença cardiovascular, doença cerebrovascular ou outras condições que os pré-disponham à hipotensão.

Em estudos clínicos controlados não foi observada diferença na incidência de convulsões em pacientes tratados com SEROQUEL ou placebo. Da mesma forma que para outros antipsicóticos, recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de convulsões.

Síndrome neuroléptica maligna tem sido associada ao tratamento antipsicótico. As manifestações clínicas incluem hipertermia, estado mental alterado, rigidez muscular, instabilidade autonômica e creatina fosfoquinase elevada. Caso isto ocorra, SEROQUEL deve ser descontinuado e tratamento médico apropriado deve ser administrado.

Assim como para outros antipsicóticos, existe potencial para SEROQUEL causar discinesia tardia após tratamento a longo prazo. Se aparecerem sinais ou sintomas de discinesia tardia, deve-se considerar a redução da dose ou descontinuação de SEROQUEL.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO

A segurança e a eficácia de SEROQUEL durante a gestação humana não foram estabelecidas. Portanto, SEROQUEL só deve ser usado durante a gravidez se os benefícios justificarem os riscos potenciais.

O grau de excreção da quetiapina no leite humano é desconhecido. Portanto, as mulheres devem ser orientadas a não amamentarem enquanto estiverem tomando SEROQUEL.


INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Devido aos efeitos primários da quetiapina sobre o sistema nervoso central, SEROQUEL deve ser usado com cuidado em combinação com outros agentes de ação central e com álcool.

Os parâmetros farmacocinéticos do lítio não foram alterados quando co-administrado com SEROQUEL.

A quetiapina não induziu os sistemas hepáticos enzimáticos envolvidos no metabolismo da antipirina.

A co-administração de SEROQUEL e fenitoína (indutor de enzima microssomal) causou aumentos na depuração da quetiapina. Doses elevadas de SEROQUEL podem ser necessárias para manter o controle dos sintomas psicóticos em pacientes que estejam recebendo concomitantemente SEROQUEL e fenitoína ou outros indutores de enzimas hepáticas (por exemplo: carbamazepina, barbituratos, rifampicina). Pode ser necessária a redução de dose de SEROQUEL se a fenitoína for suspensa e substituída por um agente não indutor (por exemplo: valproato de sódio).

A farmacocinética da quetiapina não foi alterada de forma significativa após a co-administração de SEROQUEL com os antipsicóticos risperidona e haloperidol.
Entretanto, a co-administração de SEROQUEL com tioridazina causou elevações na depuração da quetiapina.

A farmacocinética da quetiapina não foi alterada de forma significativa após co-administração com os anti-depressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (conhecido inibidor da CYP3A4 e da CYP2D6).

CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. A farmacocinética da quetiapina não foi alterada após co-administração com cimetidina ou fluoxetina, os quais são conhecidos inibidores da enzima P450. No entanto, recomenda-se cautela quando SEROQUEL for co-administrado com potentes inibidores da CYP3A4 (tais como cetoconazol sistêmico ou eritromicina).


REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos significantes e relatados com maior freqüência em estudos clínicos a curto prazo foram sonolência (17,5%), tontura (10%), constipação (9%), hipotensão postural (7%), boca seca (7%) e alterações de enzimas hepáticas (6%).

SEROQUEL pode estar associado a astenia leve, rinite e dispepsia. Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL pode estar associado a ganho de peso limitado, predominantemente durante as primeiras semanas de tratamento.

Assim como outros antipsicóticos com atividade de bloqueio alfa1-adrenérgico, SEROQUEL pode induzir hipotensão ortostática (associada à vertigem), taquicardia e síncope em alguns pacientes. Esses eventos ocorrem especialmente durante a fase inicial de titulação da dose (ver Precauções e Advertências).

Existem relatos ocasionais de convulsões em pacientes tratados com SEROQUEL, embora a freqüência não tenha sido maior do que a observada em pacientes que receberam placebo em estudos clínicos controlados (ver Precauções e Advertências).

Da mesma forma que para outros agentes antipsicóticos, foram relatados casos raros de possível síndrome neuroléptica maligna em pacientes tratados com SEROQUEL (ver Precauções e Advertências).

Assim como outros agentes antipsicóticos, SEROQUEL tem sido associado a variações na contagem de glóbulos brancos. Leucopenia assintomática transitória e/ou neutropenia têm sido observadas em pacientes tratados com SEROQUEL, com incidência de 1,6% em estudos clínicos controlados versus placebo.
Ocasionalmente, foi observada eosinofilia.

Elevações assintomáticas nos níveis de transaminases séricas (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase) ou gama-GT foram observadas em alguns pacientes recebendo SEROQUEL. Geralmente, estes aumentos foram reversíveis no decorrer do tratamento.

Fora do jejum, pequenas elevações dos níveis de triglicérides séricos e colesterol total foram observadas durante tratamento com SEROQUEL.

O tratamento com SEROQUEL foi associado a pequenos aumentos relacionados à dose nos níveis de hormônios da tireóide, particularmente T4 e T4 livre. A redução no T4 total e livre foi máxima nas primeiras 2 a 4 semanas de tratamento com quetiapina, sem redução adicional durante o tratamento a longo prazo. Não houve evidência de alterações clinicamente significantes na concentração de TSH ao longo do tempo. Em quase todos os casos, a interrupção do tratamento com quetiapina esteve associada à reversão dos efeitos sobre T4 total e livre, independente da duração do tratamento.

Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL pode causar prolongamento do intervalo QTc, mas em ensaios clínicos isto não esteve associado ao aumento persistente ( ver Precauções e Advertências).


POSOLOGIA

SEROQUEL deve ser administrado duas vezes ao dia, com ou sem alimento.

Adultos
A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4).
A partir do 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 300 a 450 mg/dia. Dependendo da resposta clínica e tolerabilidade de cada paciente, a dose pode ser ajustada na faixa de 150 a 750 mg/dia.

Pacientes idosos
Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL deve ser usado com cautela no paciente idoso, especialmente durante o período inicial. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia de SEROQUEL, aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg, até atingir a dose eficaz que provavelmente será menor que a dose para pacientes mais jovens.

Crianças e adolescentes
A segurança e a eficácia de SEROQUEL não foram avaliadas em crianças e adolescentes.

Pacientes com insuficiência renal e hepática
A depuração de quetiapina está reduzida em aproximadamente 25% em pacientes com insuficiência renal ou hepática. A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado e, portanto, deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida.

Pacientes com insuficiência renal ou hepática devem iniciar o tratamento com 25 mg/dia de SEROQUEL, aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz.


SUPERDOSAGEM

Em estudos clínicos, a experiência com superdosagem de SEROQUEL é limitada. Doses estimadas de mais de 10 g foram tomadas, não tendo sido relatada nenhuma fatalidade e os pacientes recuperaram-se sem seqüelas.

Em geral, os sinais e sintomas relatados foram resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos da quetiapina, isto é, sonolência e sedação, taquicardia e hipotensão.

Não há antídoto específico para a quetiapina. Em casos de intoxicação grave, a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas deve ser considerada e recomenda-se procedimentos de terapia intensiva, incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, garantindo oxigenação e ventilação adequadas e monitorização e suporte do sistema cardiovascular.

Supervisão médica e monitorização cuidadosas devem ser mantidas até a recuperação do paciente.


INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento: A melhora dos sintomas é observada com o decorrer do tratamento.

Cuidados de armazenamento: SEROQUEL deve ser conservado em temperatura abaixo de 30ºC, protegido da luz e umidade.

Prazo de validade: O prazo de validade de SEROQUEL é de 2 anos. Verifique-o na embalagem externa. Nunca utilize medicamento com o prazo de validade vencido.

Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Você não deve amamentar enquanto estiver tomando SEROQUEL. Em caso de dúvida, consulte seu médico.

Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. SEROQUEL pode ser tomado junto com as refeições ou entre elas, mas você deve tomá-lo duas vezes ao dia.

Interrupção do tratamento: Tome os comprimidos de SEROQUEL de acordo com as instruções de seu médico e não interrompa o tratamento sem antes consultá-lo.

Reações adversas: Geralmente SEROQUEL é bem tolerado. No entanto, você poderá sentir sonolência, vertigem, constipação, hipotensão postural e boca seca, principalmente no início do tratamento. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Enquanto estiver em tratamento com SEROQUEL, não tome nenhum outro medicamento sem o consentimento de seu médico. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento. Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com SEROQUEL.

Contra-indicações e precauções: SEROQUEL é contra-indicado em todos os casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula do produto.
SEROQUEL pode provocar aumento de peso, especialmente no início do tratamento. Portanto, procure comer moderadamente neste período.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: O uso de SEROQUEL pode causar sonolência e, portanto, é necessário cautela ao operar máquinas ou dirigir veículos.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.


ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA .

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.