BROMAZEPAN (Dovalle)


Composição
BROMAZEPAN de 3 mg: Bromazepam 3,00 mg; Excipiente (amido de milho seco, talco farmacêutico, estearato de magnésio, hidroximetilcelulose, polivinilpirrolidona, água desmineralizada) q.s.p. 1 comprimido. BROMAZEPAN de 6 mg: Bromazepam 6,00 mg; Excipiente (amido de milho seco, talco farmacêutico, estearato de magnésio, hidroximetilcelulose, polivinilpirrolidona, água desmineralizada) q.s.p. 1 comprimido.

Informações técnicas
BROMAZEPAN é um ansiolítico pertencente à classe dos benzodiazepínicos, os quais promovem a depressão do sistema nervoso central (SNC), produzindo desde fraca sedação até hipnose e coma. A concentração plasmática máxima é atingida em 1 a 2 horas após a administração oral. A biodisponibilidade média de substância não-metabolizada é de 84%. A meia-vida de eliminação média é de 12 horas, mas pode ser maior nos pacientes idosos. O bromazepam é metabolizado no fígado. Do ponto de vista quantitativo predominam dois metabólitos: 3-hidroxi-bromazepam e 2-(2-amino-5 bromo-3 hidroxibenzoil piridina), que são excretados pela urina, principalmente sob a forma conjugada. Em média, 70% do bromazepam estão ligados às proteínas plasmáticas.

Precauções
Restrições ou cuidados que devem ser considerados: extrema cautela deve ser adotada ao se administrar BROMAZEPAN a pacientes com miastenia grave (devido ao relaxamento muscular preexistente) e a pacientes com disfunções renais e/ou hepáticas graves. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir veículos ou operar máquinas nas primeiras 6 horas após a ingestão de BROMAZEPAN, devido a possibilidade, dependendo da dose e da sensibilidade pessoal, de alterações nas reações do paciente. Pode ocorrer dependência quanto a terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas doses e particularmente em pacientes predispostos, com história de abusos de drogas, alcoolismo ou outros distúrbios psiquiátricos graves. No sentido de minimizar o risco de dependência, BROMAZEPAN só deve ser prescrito após cuidadosa avaliação quanto à indicação e deve ser administrado por períodos de tempo o mais curto possível. O período de duração do tratamento só se justifica após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios. O início dos sintomas de abstinência é variável, durante desde poucas horas até mais de uma semana. A sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia e dificuldade para se concentrar. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência como: sudorese, espasmos musculares e abdominais e mais raramente delírios e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo, com apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.

Interações medicamentosas
BROMAZEPAN utilizado concomitantemente com drogas depressoras (curarizantes e miorrelaxantes), bem como com outros medicamentos depressores centrais (em particular certos neurolépticos), potencializa a ação dos mesmos. Como ocorre com qualquer substância psicoativa, o efeito de BROMAZEPAN pode ser intensificado pelo álcool.

Reações adversas
Em doses terapêuticas, BROMAZEPAN é bem tolerado. Cansaço, sonolência e, em raros casos, relaxamento muscular podem ocorrer quando se usa altas doses. Esses sintomas desaparecem com a redução da dose. Embora não existam evidências de efeitos tóxicos hematológicos ou afetando a função hepática ou renal, recomenda-se nos tratamentos prolongados controle do hemograma e da função hepática. Extrema cautela deve ser adotada ao se administrar BROMAZEPAN a pacientes com miastenia grave (devido ao relaxamento muscular preexistente) e a pacientes com disfunções renais e/ou hepáticas graves. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir veículos ou operar máquinas perigosas nas primeiras 6 horas após a ingestão de BROMAZEPAN, devido à possibilidade, dependendo da dose e da sensibilidade pessoal, de alterações nas reações do paciente. Pode ocorrer dependência quanto a terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas doses e particularmente em pacientes predispostos, com história de abusos de drogas, alcoolismo ou outros distúrbios psiquiátricos graves. No sentido de minimizar o risco de dependência, BROMAZEPAN só deve ser prescrito após cuidadosa avaliação quanto a indicação e deve ser administrado por período de tempo o mais curto possível. O período de duração do tratamento só se justifica após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios. O início dos sintomas de abstinência é variável, durante desde poucas horas até mais de uma semana. A sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia e dificuldade para se concentrar. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência como sudorese, espasmos musculares e abdominais e mais raramente delirium e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo, com apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.

Posologia
Via de administração: Oral. Modo de usar: Doses médias para pacientes não-hospitalizados: 1,5 a 3,0 mg até três vezes ao dia. Casos graves, especialmente em pacientes hospitalizados: 6 a 12 mg, duas ou três vezes ao dia. Estas doses devem ser consideradas como recomendações gerais, devendo a dose de cada paciente ser estabelecida individualmente. O tratamento de pacientes não-hospitalizados deve ser iniciado com doses baixas, gradualmente aumentadas até se atingir a dose ideal. Após algumas semanas e no mais tardar 3 meses, de acordo com o resultado do tratamento, deve-se tentar interromper a medicação. Um período de tratamento de 3 meses ou menos não ocasiona, em geral, qualquer problema. Caso seja necessário continuar o tratamento por mais de 3 meses, a retirada do medicamento deve ser gradual.

Conduta na superdosagem
Nos casos de intoxicação grave por quaisquer benzodiazepínicos, com coma ou sedação grave, recomenda-se o uso do antagonista específico flumazenil, na dose inicial de 0,3 mg EV, com incremento de 0,3 mg a intervalos de 60 segundos, até reversão do coma. No caso dos benzodiazepínicos de meia-vida longa, pode haver re-sedação, portanto, recomenda-se o uso do flumazenil por infusão endovenosa de 0,1-0,4 mg/hora, gota a gota, em glicose 5% ou cloreto de sódio 0,9%, juntamente com os demais processos de reanimação, desde que o flumazenil não reverta a depressão respiratória.

Apresentação
Comprimidos: Caixa contendo 20 comprimidos de 3 mg. Caixa contendo 20 comprimidos de 6 mg.