LORAX (Wyeth).

Lorazepam

Composição
Cada comprimido de LORAXÒ 1 mg contém 1 mg de lorazepam. Cada comprimido de LORAXÒ 2 mg contém 2 mg de lorazepam.

Indicações
LORAXÒ é indicado para controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse da vida cotidiana não requerem, usualmente, tratamento com um ansiolítico. O médico deve, periodicamente, reavaliar a utilidade da droga, considerando cada paciente individualmente. Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante. Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e(ou) uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.

Contra-indicação
LORAXÒ é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos.

Precauções
Como acontece com todas as drogas que deprimem o SNC, os pacientes tomando LORAXÒ devem ser advertidos para não operar maquinaria perigosa ou dirigir veículos motorizados até se constatar que não apresentam sonolência ou tontura. Os pacientes devem ser informados de que a sua tolerância ao álcool e outras substâncias depressoras do SNC pode diminuir, devendo estes ser eliminados ou tomados em dose reduzida, quando na presença do lorazepam. LORAXÒ não se destina ao tratamento de doenças depressivas primárias ou ao tratamento primário de psicoses. Recomenda-se que a necessidade do tratamento continuado com LORAXÒ seja periodicamente reavaliada. Deve-se evitar o uso de LORAXÒ no tratamento de pacientes com glaucoma agudo de ângulo estreito. Os pacientes com prejuízo da função renal ou hepática devem ser avaliados periodicamente. A dose deve ser cuidadosamente ajustada, de acordo com a resposta do paciente. Em pacientes idosos ou debilitados, a dose diária inicial não deve exceder 2 mg, para evitar sedação excessiva ou ataxia. Há relatos de amnésia anterógrada transitória e perturbação da memória associadas ao uso de benzodiazepínicos. Alguns pacientes tomando benzodiazepínicos desenvolveram discrasias sangüíneas e alguns apresentaram elevação das enzimas hepáticas. Como sucede com os demais benzodiazepínicos, recomendam-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia a longo prazo com o lorazepam. Deve-se considerar a possibilidade de suicídio em pacientes com ansiedade associada à depressão; em tais casos, grandes quantidades de LORAXÒ não devem ser prescritas. Em pacientes nos quais distúrbios gastrintestinais ou cardiovasculares coexistem com a ansiedade, LORAXÒ não demonstrou benefício significante no tratamento do componente gastrintestinal ou cardiovascular. Foi relatada dilatação esofágica em ratos tratados com lorazepam por mais de 1 ano à dose de 6 mg/kg/dia. A dose sem efeito foi de 1,25 mg/kg/dia (aproximadamente 6 vezes a máxima dose terapêutica humana de 10 mg por dia). Esse efeito foi reversível quando o tratamento foi interrompido até 2 meses após a primeira observação do fenômeno. O significado clínico desta observação é desconhecido, contudo, o uso de LORAXÒ por períodos prolongados, ou em pacientes geriátricos requer cautela e freqüente monitorização para sintomatologia digestiva alta. Carcinogênese, mutagênese, alterações da fertilidade: Não houve evidência de potencial carcinogênico em ratos ou camundongos durante um estudo de 18 meses com lorazepam por via oral. A investigação de atividade mutagênica na Drosophila melanogaster indica que o lorazepam é mutacionalmente inativo. Um estudo de pré-implantação em ratos foi efetuado com lorazepam por via oral, na dose de 20 mg/kg, o qual não mostrou prejuízo da fertilidade. Uso durante a gravidez: Os benzodiazepínicos podem causar danos fetais quando administrados a mulheres grávidas. Um aumento do risco de malformações congênitas associado ao uso de agentes ansiolíticos (clordiazepóxido, diazepam e meprobamato) foi sugerido em vários estudos. O uso, portanto, dessas drogas durante o primeiro trimestre da gravidez deve ser quase sempre evitado. Quando prescritos para mulheres férteis, elas devem ser advertidas para discutir com seus médicos a conveniência da interrupção da droga se desejarem engravidar ou se suspeitarem de gravidez. Há relatos de sintomas de abstinência, no período pós-natal, em recém-nascidos de mães que ingeriram benzodiazepínicos por várias semanas ou mais, antes do parto. Em seres humanos, os níveis sangüíneos obtidos no cordão umbilical indicam transferência placentária do lorazepam e seu glicuronídeo. Os recém-nascidos parecem conjugar a droga lentamente, sendo o metabólito detectável na urina durante mais de sete dias. A glicuronidação do lorazepam pode inibir competitivamente a conjugação da bilirrubina, levando à hiperbilirrubinemia nos recém-nascidos. Hipoatividade, hipotonia, hipotermia, apnéia, incapacidade de sugar normalmente, e prejuízo na resposta metabólica às variações térmicas, têm sido relatadas em recém-nascidos de mães que receberam benzodiazepínicos no fim da gravidez ou durante o parto. Uso durante a lactação: Existem evidências de que o lorazepam é excretado em quantidades farmacologicamente insignificantes no leite materno, contudo, LORAXÒ não deve ser administrado a lactantes, a menos que o médico julgue clinicamente justificável. Uso pediátrico: LORAXÒ não é recomendado para uso em crianças com menos de 12 anos de idade.

Reações adversas
As reações adversas, quando ocorrem, são usualmente observadas no começo do tratamento e geralmente diminuem em intensidade ou desaparecem com a continuidade do tratamento ou com a diminuição da dose. As reações adversas relatadas com mais freqüência são sedação, tontura, fraqueza e instabilidade. Reações adversas menos freqüentes incluem desorientação, depressão, náusea, alterações no apetite, cefaléia, perturbações do sono, agitação, alterações dermatológicas e perturbações da função ocular, juntamente com variados sintomas gastrintestinais e manifestações autonômicas. A incidência de sedação e instabilidade aumenta com a idade. Como com todos os benzodiazepínicos, reações paradoxais como estimulação, agitação, irritação extrema ou alucinações podem ocorrer raramente. Caso ocorram, a droga deve ser descontinuada.

Posologia
LORAXÒ comprimido deve ser administrado por via oral. Para se obter os melhores resultados, a dose, a freqüência de administração e a duração do tratamento devem ser individualizadas de acordo com a resposta do paciente. A dose média diária para tratamento da ansiedade é de 2 a 3 mg, administrada em doses divididas. Entretanto, pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 e 10 mg ao dia. Para insônia devida à ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose diária de 1 a 2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Para pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 ou 2 mg/dia (em doses divididas), que será ajustada segundo as necessidades e a tolerância do paciente. Como medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2 a 4 mg de LORAXÒ na noite anterior a cirurgia e(ou) uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.

Apresentações
LORAXÒ 1 mg: Caixa com 20 comprimidos. LORAXÒ 2 mg: Caixa com 20 comprimidos.