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Lexotan |
O
que há de tão especial no Lexotan?
Os tranquilizantes benzodiazeínicos
(praticamente todos os tranqulizantes usado na prática médica) são
medicações bastante seguras que só não tiveram sua
utilização mais disseminada devodo ao potencial de dependência
que pode conferir, e que na prática é bem menos perigoso do que
geralmente se supõe. Mas sendo os tranquilizantes aproximadamente equivalentes
porque alguns são mais utilizado que outros? Basicamente devido ao marketing
feito sobre eles. Como o princípio ativo do lexotan (o bromazepan) é
relativamente suave e como quem mais prescreve tranquilizantes são os clínicos,
cardiologistas e ginecologistas, à frente dos psiquiatras, a propaganda
realizada com esta medicação proporcionou grande sucesso entre esses
profissionais, primeiro pela eficácia conferida, depois pelo baixo potencial
de dependência proporcionado.
O
que é ?
O
princípio ativo lexotan é o bromazepam, um tranquilizante do grupo dos benzodiazepínicos.
Para
que serve ?
Pode ser usado para tratar os distúrbios de ansiedade
de uma forma geral, porém como alguns deles como a Fobia
Social e o Pânico por exemplo encontram
melhor resposta a outros tranquilizantes. Por isso sua indicação tem se dirigido
mais para o
controle dos estados de tensão decorrentes de problemas da vida pessoal do paciente, bem como sintomas psicossomáticos dos aparelhos cardiovascular, respiratórios, genitourinário, gastroentestinal ou sintomas psicogênicos em geral que se manifestam através de alterações da menstruação ou dores de cabeça.
Como
é usado ?
A dose média empregada é de 3 comp de 3 mg ao dia. Porém
de acordo com acada caso e não tendo o paciente um passado de dependência química
a dose pode chegar a 36 mg por dia sob supervisão médica. Não deve ser administrado
indefinidamente, mas antes de iniciar o tratamento o médico deve combinar com
o paciente como será o tratamento, ou seja, na medida em que os sintomas forem
controlados deve-se estabilizar a dose da medicação por um período de 3 meses
aproximadamente.
Principais
efeitos
Como todo tranquilizante benzodiazepínico proporciona a agradável
sensação de bem estar, juntamente com aumento da sonolência e relaxamento muscular.
A dependência química que pode induzir não costuma causar problemas, ou seja,
com uma lenta e contínua diminuição da dose o organismo geralmente não se ressente
pela saída da medicação, o que caracteriza a dependência química. Quanto mais
tempo e mais alta a dose, maiores as chances de se fazer uma dependência química,
mas que conforme dita acima não costuma ser problemática. Contudo pacientes com
passado de dependência química podem desenvolver psicológica também, o que complica
a retirada da medicação. Por isso o acompanhamento do seu uso deve ser preferencialmente
feito por psiquiatras, que conhecem os tipos de personalidade mais propensos ao
desenvolvimento de dependência química.
Considerações
importantes
Esta medicação não deve ser usado em pacientes
com alergia aos benzodiazepínicos, que sofram de miastenia grave ou que estejam
por indução de outras medicações, com redução da atividade do sistema nervoso
central. Como ela é eliminada pelo fígado, deve-se reduzir sua dose pela
metade nos pacientes que sofrem de insuficiência hepática. Devido a falta de informações
é recomendável evitar o uso por gestantes durante o primeiro trimestre. Tanto
o início como a retirada da medicação deve ser gradual, com intervalo de alguns
dias para a redução da dose.
Última
Atualização: 1-08-2005
Ref. Bibliograf.:
Primer Drug Action 20º Ed. 1995
Robert M Julien