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Definições sobre a memória e a falta de memória
A memória ou sua falta vem sendo amplamente investigada, principalmente
nas áreas básicas da psicologia. A psiquiatria, por enquanto,
apenas faz diagnóstico não possuindo ainda tratamentos eficazes
para as diversas modalidades da falta de memória. Ao contrário
do que se poderia pensar isto já é bastante, pois a falta
de critérios claros nesse assunto permite que pessoas com intenções
muitas vezes duvidável venham a se aproveitar do pouco entendimento
que se supõe existir sobre a memória, para valerem-se de
seus próprios palpites para influenciar os desavisados. Portanto,
o claro conhecimento desta matéria é necessário e
muitas vezes suficiente para um correto posicionamento do leigo.
? Repressão - dissociação inconsciente de
memórias traumáticas (manutenção de uma determinada
informação fora do alcance da consciência) com a finalidade
de proteger o organismo. Isto nunca foi empiricamente validado.
? Pesquisas sobre a memória mostram que ela não é
uma reconstrução tipo um videoteipe, mas está sujeita
a reconstruções, criações, confabulações
para preencher as lacunas, tendência ao erro. As recordações,
portanto, são falhas, passíveis a influências por
acontecimentos.
? Memórias falsas - criadas através de sugestões
ou influências. Podem ser crenças firmes em algo que não
aconteceu, mas experimentada pelo paciente como existentes.
? Várias pessoas que estavam convencidas inicialmente de
que haviam recuperado memórias "escondidas" através
de terapias, admitiram terem aceitado tais fatos para obter algum ganho
ou cederem a pressões.
? Ao contrário do que se pensa, a recordação
de abusos físicos ou psicológicos passados pioram o estado
do paciente ao invés de melhorá-lo.
Essas conclusões foram alcançadas por pesquisadores em diferentes
situações e locais após estudos a respeito da memória
em seres humanosÚltima
Atualização
29-10-2004
Referência Biblio.:
Lancet 1998; 351: 1673
Definições sobre a memória e a falta de memória
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